segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Nem tudo é o que parece

O que vem devagar
Pode ganhar pressa
E aí a história recomeça.

Uma palavra dita
No acaso de uma conversa,
Vira um grande discurso
Disfarçando a confusão.
Não era hora da resposta,
Ou de uma constatação.

Um gesto sem importância
Tem o peso multiplicado
Se não era esperado.
Não era para ser dramático,
Apenas tinha que ser enfático,

Mas nunca desafiador.

Somos gestos e palavras,
Somos pensamentos,
Somos emoções.
Mas nos guardamos como segredos
Quando temos medo
De mostrar o lado do avesso.


O que vem de repente
Pode ganhar força
E mudar o fim do que já terminou.

Lilia Maria

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