sexta-feira, 31 de julho de 2015

Amortal

O amor não morre,
Apenas escorre
Para fora do coração.
E muitas vezes se mistura nas águas,
Que inundadas de mágoas,
Que jorram para fora,
Como lágrimas sentidas,
Que carregam a vida,
A alegria,
A ilusão.

Lília Maria

Meu velho amor

O amor que pensei perdido,
Estava bem escondido
No fundo do coração.

E de repente se mostra faceiro
Num olhar ligeiro
Pela palma da minha mão.


E então quis fechá-la
Para guardá-lo para sempre
Quando escuto um não.

Ele é livre para ir e vir,
E se quiser, ficar,
Por um tempinho ou um tempão.

Lília Maria

terça-feira, 28 de julho de 2015

Amanhecer na cidade

 Até parecem sementes
De um grande maracujá
As pessoas caminhando nas ruas,
Pra lá e pra cá.
A cidade começa a despertar.
Tendo a névoa como coberta
Do leito em que dorme este povo,
Faz na manhã fria e sonolenta
Tudo acontecer devagar.
Será?


Lília Maria

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Amigo

Amigo
Sigo contigo
Passo a passo,
De perto ou distante,
Mas sempre no coração.

 Lilia Maria


Aos meus amigos...

domingo, 12 de julho de 2015

Rotina

 Um dia puxa o outro,
A noite puxa o dia,
A lua puxa o sol,
Vai e vem,
Um eterno carrossel,
Uma festa chamada vida!


Lília Maria

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Calor de inverno

 O verde ficou mais verde,
O azul se iluminou,
Tudo ganhou mais cor e brilho,
Depois que o sol raiou.
Adoro o frio que queima os ossos,
Mas amo este pequeno calor,
Que não sufoca nem transpira,
Que aquece na medida certa.


Lília Maria

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Batalha

Na batalha luzXtreva
Venceu a astro-rei,
Que com a sua real presença,
Nos garantiu um pouco de calor.
Esquentou o ar, a terra, a moça,
Que se enrolava no cobertor.
Parece que a cidade ganhou viço,
Ganhou vida a flor que desabrochou.
E tudo por causa de um raio de sol,
Que teimoso e afetuoso,
Fez o dia acontecer.


Lília Maria

Poetizando XXV

 Na dura batalha
Travada entre o sol
E as grossas nuvens,
Quem vence é o ar frio
Que agora enche meus pulmões.


Lília Maria

sábado, 4 de julho de 2015

Cicliquismo

 Quando a chuva fria
Molha a terra nua,
Mais cedo ou mais tarde,
Um sopro de vida acontece.
E quando aquela manchinha verde,
Que tímida se mostrou ao mundo,
Consegue sobreviver,
Podemos ter um dia
Um arvoredo lindo,
Sombreando a terra nua
Molhada pela chuva fria.


Lília Maria