quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Diacrítico

Esta palavra não fazia parte do meu dicionário até que fui trabalhar com as bibliotecárias da Secretaria Municipal de Cultura da cidade de São Paulo para desenvolver o Sistema Fastcat.
Lembro-me que na primeira reunião que tivemos, a chefe da catalogação, Edna Maciel, falou muito sobre o problema dos diacríticos (que na minha ignorância eu escutava “dias críticos”) do sistema Dobis Libis, que era então o gerenciador da Rede de Bibliotecas Públicas e Infanto-Juvenis.
Devo ter passado a reunião toda com cara de “pois é”. Que raio de coisa era essa? Dia crítico? O sistema fica menstruado? Entra em crise? Fica estressado?
Felizmente para os meus propósitos esta informação não era importante. Voltei para casa pensando no sistema que eu iria desenvolver e praticamente esqueci o assunto. Sem dúvida se o outro sistema era um "adolescente rebelde" que tinha os seus “dias críticos”, o meu não iria ter.
Dias depois, trabalhando com a Sonia Bertonazzi, que foi o meu braço direito e esquerdo no desenvolvimento do Fastcat, acabei descobrindo o que era o tal “dia crítico” e ri muito do monte de bobagens que pensei.
Um diacrítico é um sinal ou acento que se coloca junto a uma letra para alterar seu som, para indicar uma inflexão de voz ou para marcar alguma outra característica. Estes sinais podem ser colocados sobre, sob, ao lado ou através das letras. Os acentos gráficos típicos do Português, como o til e a cedilha, são exemplos de diacríticos.
Ah! Sim... Fastcat não significa “gato rápido” como algumas pessoas na época imaginaram. Fastcat vem de catalogação rápida.

Lilia Maria

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