terça-feira, 18 de setembro de 2012

Valete de paus



Lá estava ele,
O valete de paus
Plantado na grama
Como se fosse uma árvore
Prestes a morrer.
Não fazia mais parte da canastra,
Da sequência,
Da manilha.
Agora era o blefe
Do jogador indeciso
Que perdeu sem querer.
Volta ao maço
Carta perdida!
O jogo vai começar,
Não posso bater na partida,
Se você parar de brincar.

Lilia Maria

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