Por pura covardia,
Por medo de extrapolar
O que seria a zona de conforto.
Conforto? E se for tormento?
E vai levando a vida.
Não há pedras no caminho,
E se houver
Não sabe como transpô-las.
Aí sente e espera,
Pois um dia tudo há de se acomodar
Ou ao incômodo se acostumar.
E assim vai vivendo,
E fica lamentando
Que a vida está passando
Sem nenhuma emoção.
Se fosse menos covarde,
Correria atras dos sonhos.
Por certo enfrentaria batalhas,
Mas teria muita compensação.
Sempre é tempo de ousar
O rumo da vida mudar,
Deixar a covardia de lado,
E a felicidade ir buscar.
É trabalhoso, bem sei,
Mas vale a pena tentar.
Lilia Maria
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