segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Amor aos pedaços

Junterei pelos traços
Os pequenos pedaços
Da jura de amor que escrevi,
E que piquei tudo num repente,
Quando estava de cabeça quente.
Prometi esquecer,
Mas não esqueci.
Ficou tudo no fundo da gaveta,
Guardado como tesouro
Que um dia ainda vou resgatar.
Darei uma grande gargalhada
Do que escrevi apaixonada,
E com tanta ingenuidade
Que nem parece verdade.
Ah! As coisas do coração!


Lilia Maria

Resgatar não é bater na porta de alguém e dizer: estou aqui. Não. Resgatar, no caso, é rever o que ainda sobrou, e contar histórias lindas da infância, adolescência, juventude e porque não, da velhice.
Histórias é o que não me falta. Só que chega um tempo em que não sabemos mais o que real e o que virou fantasia. Daí o ter que resgatar do fundo da gaveta os velhos diários, os cadernos de poesias, livros usados no colégio, e outras bugigangas que guardo com tanto carinho.

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