quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Brasiliano

Não foi por mero acaso
Que um dia resolveu tentar,
Saiu da terra que foi seu berço
Para outras plagas alcançar.

Na mala levava esperança,
Vontade de prosperar.
No coração guardava saudade
Dos muitos a quem prometeu voltar.

Mal pisou no novo solo,
Sem medo de perecer,
Fincou sua bandeira de luta,
E nunca deixou se abater.

Misturou cores, sabores, saberes,
Perseguiu seus sonhos e metas,
Foi um cumpridor de deveres,
E finalmente cresceu e venceu.

Faz então da pátria amiga,
Seu quintal, seu torrão,
Seu pedaço dentro do mundo
Onde um dia ganhou seu pão.

Lilia Maria



2 comentários:

  1. Respostas
    1. Obrigada pela visita e pelo comentário.
      Embora este poema tenha sido feito meio que de encomenda, ele sempre viveu dentro de mim, afinal sou descendente de italianos e conheço bem a história de cada um.

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