quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Eternamente


Eterno sempre,
Um sopro,
Uma brisa,
E de repente um furacão.
O fogo do vulcão
Que saiu da dormência
E arrasou a lassidão.
Latente à distância,
Fervilha com a aproximação.
É calmo,
É profundo,
É ternura,
É paixão.
Não sei de onde veio,
Não sei para onde vai,
Mas sei que está presente,
Dentro do meu coração.

Lilia Maria
 

O que é imortal não morre no final. É isso que diz a canção.
Pessoas não são imortais. Dizem, os que estudam a espiritualidade, que há vida pós-morte. Eu creio na imortalidade da alma.
Do ponto de vista das ciências um dos alicerces básicos da física é o princípio da conservação da energia. Ora, somos pura energia. O que acontece quando morremos? A energia não morre, pois se acabasse não valeria o princípio. Então para algum lugar ela há de ir. Outro mundo? Outro planeta? Outra dimensão? Existe um mundo paralelo? Que engrenagem é esta que move a vida?
"Eternamente" foi escrita no meio de um turbilhão de idéias que me passavam pela cabeça quando pensava que estava resgatando alguém de outro plano que deveria fazer parte da minha vida naquele momento. Não fosse assim, não teria sentido a história que vivi.
Nada acontece por acaso... O Grande Arquiteto, regente desta grande orquestra, sabe a hora certa que cada instrumento entrar ou parar de tocar.
Foi meigo, doce, mágico, inimaginável cada momento que vivi. Passou? Não sei. Ficou tudo guardado aqui. Cada gesto, cada palavra, cada sensação.
Hoje acordei pensando no que me disse uma vez um advogado: a palavra falada pode ser esquecida, questionada, perdida. A palavra escrita é irrefutável. Então só escreva aquilo que alguém pode fazer valer.
Mesmo que eu mude tudo, segue valendo aquilo que um dia prometi.



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