terça-feira, 26 de junho de 2012

Poema geométrico


Na linha interrompida
Onde o círculo começou,
O ponto se faz centro
E um ângulo se traçou.
É como o chanfro da seta
Que um coração marcou.
Segue a linha que vai formando
Na malemolência do espiral,
Que vai abrindo devagarinho,
Num espaço infinitesimal.

Lilia Maria

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