domingo, 27 de novembro de 2011

Mercador de sonhos

Passou por mim,
Ofereceu um sonho,
Depois outro,
E mais outro depois.
Fiquei com todos.
E sonhei...

Alguns, realizei
Outros guardei,
Preenchi minhas gavetas,
Coloquei no fundo do armário,
Tranquei no cofre,
Cada um teve seu fim...

Mas a gente cresce,
E esquece,
Que é preciso sonhar...

Qual o limite de um sonho?
Até onde eu posso chegar?
O que me é permitido sonhar?

Difícil responder,
Difícil explicar...
Não há limite pra sonhar,
É sempre permitido ousar.

Preciso limpar minhas gavetas,
Tirar tudo do armário,
Achar a chave do cofre,
Resgatar meus velhos sonhos.
Dividi-los com amigos,
Retomar um de cada vez.

E, quando o mercador
Por mim de novo passar,
Vou trocar antigos por novos,
Outras possibilidades experimentar,
E solenemente vou jurar:
Nunca mais paro de sonhar!

Lilia Maria

Nenhum comentário:

Postar um comentário