quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Para meu sogro

Era um homem sério,
Quase sisudo,
Quase introspectivo,
Não fosse o sorriso
Que às vezes enfeitava seu rosto.
Seus sonhos não revelava,
Mas eles estiveram presentes,
Em cada momento,
Em cada gesto contido,
Em cada palavra proferida.
Era uma incógnita.
Quando se foi, deixou saudade,
Deixou  em mim a vontade
Da sua memória perpetuar
.

Lilia Maria

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