Mesmo sendo distante a morte certa,
Morro de pouco em pouco a cada dia,
Morro de tristeza ou então de alegria,
Morro quando a velha saudade aperta.
E se não fosse estar morrendo tanto,
Que graça teria esta minha vida?
A morte é sempre muito atrevida,
Quando me faz morrer de amor e encanto.
Todo dia morro porque estou viva.
Bom morrer chorando de tanto rir,
Rir de mim mesma por ser tão emotiva,
Rir de tudo aquilo eu ouso sentir.
Quem de alguma coisa nunca morreu,
Só passou pela vida, não viveu.
Morro de pouco em pouco a cada dia,
Morro de tristeza ou então de alegria,
Morro quando a velha saudade aperta.
E se não fosse estar morrendo tanto,
Que graça teria esta minha vida?
A morte é sempre muito atrevida,
Quando me faz morrer de amor e encanto.
Todo dia morro porque estou viva.
Bom morrer chorando de tanto rir,
Rir de mim mesma por ser tão emotiva,
Rir de tudo aquilo eu ouso sentir.
Quem de alguma coisa nunca morreu,
Só passou pela vida, não viveu.
Lilia Maria
Este soneto foi composto e apresentado como avaliação final do curso Poesia para Engenheiros na Escola Politécnica da USP.
Este soneto foi composto e apresentado como avaliação final do curso Poesia para Engenheiros na Escola Politécnica da USP.
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