Enfim o sol se foi...
Se escondeu no horizonte,
Guardou a alegria do dia.
E findou o entardecer
De forma elegante,
Fascinante,
Instigante,
Repousante.
E eu continuo calada.
Na calada da noite
Minha voz não se ouviu.
A lamúria,
O pranto,
O canto,
O riso.
Tudo empedrou na garganta.
E eu continuo encantada.
No entanto
O encanto
Que trago no coração,
Permanece enroscado,
Travado,
Guardado,
Trancado,
Com o cadeado da razão.
Lilia Maria
Se escondeu no horizonte,
Guardou a alegria do dia.
E findou o entardecer
De forma elegante,
Fascinante,
Instigante,
Repousante.
E eu continuo calada.
Na calada da noite
Minha voz não se ouviu.
A lamúria,
O pranto,
O canto,
O riso.
Tudo empedrou na garganta.
E eu continuo encantada.
No entanto
O encanto
Que trago no coração,
Permanece enroscado,
Travado,
Guardado,
Trancado,
Com o cadeado da razão.
Lilia Maria
Eu estava na beira da represa Guarapiranga. O pôr do sol estava deslumbrante. Fiquei zanzando pra lá e pra cá. Eu tinha tanto para falar... Mas a voz não saia. Eu olhava encantada, ora para o sol que tingia de vermelho o horizonte, ora para aquele senhor meio sério, meio sisudo, meio preocupado com o rumo que as coisas tomavam.
Mais tarde ele confessou que quando se sentia apaixonado, boicotava o próprio coração.
Escrita em 2006.
Escrita em 2006.
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