No dia 24 pp , o grupo da Estação Memória teve seu tão esperado encontro com os alunos da Termomecânica (CEFSA). Em pauta neste ano, as memórias do rádio.
Ao final, como acontece todos os anos, e como bem disse a nossa coordenadora, Profa. Ivete Pieruccini, ousamos interpretar um pot-pourri de canções que marcaram época. Foram poucas, apenas quatro, mas o resultado foi muito bom.
Antes de iniciar a apresentação, a nossa colega Berenice Bizarro, leu o texto por ela produzido com revisão da colega Elzira Arantes. Além de algumas informação sobre o radio no Brasil, o texto falava das músicas que seriam interpretadas.
Segue o texto na integra:
O rádio teve muitos pais, até UM BRASILEIRO: o gaú Padre Roberto Landell, que fez em São Paulo, em 1893, uma transmissão da voz humana via telégrafo – da Avenida Paulista até Santana. Contudo, foi o italiano Marconi quem registrou a patente sobre o rádio, em1896, ficando mundialmente conhecido como seu inventor.O rádio no Brasil teve sua época de ouro entre 1930 e 1940, como único meio de oferecer informação e entretenimento – com notícias, divulgação de músicas, transmissões de futebol, programas humorísticos e muito mais. Entre as músicas nacionais e estrangeiras, sobressaíam as marchinhas de carnaval, cujo sucesso resultava em prêmios para seus autores e cantores. "Linda Morena" foi composta por Lamartine Babo, em 1932. No ano seguinte Braguinha, outro grande compositor deu a divertida resposta com a marchinha "Linda Lourinha". Eles brincavam com uma suposta e simpática rivalidade entre loiras e morenas. Até se dizia: "os homens preferem as loiras, mas se casam com as morenas!". Ambos compuseram muitas outras marchinhas de carnaval e juntos criaram “As cantoras do rádio”, em 1936, que se transformou em verdadeiro hino das cantoras cujo trabalho era divulgado principalmente pelo rádio.
Lamartine, bem humorado e brincalhão, trabalhou no rádio e é autor de muitas marchinhas, tendo feito também os hinos de vários clubes de futebol, como Botafogo, América-RJ, Vasco, Flamengo e Fluminense. Braguinha, conhecido também como João de Barro, adotou esses pseudônimos para não usar o nome da família, que seu pai não queria ver associado ao ambiente da música popular, muito mal visto na época. Entre suas muitas produções, a marchinha “Chiquita bacana”, de 1949, foi imortalizada pela sensacional Carmen Miranda.
Grata querida,muito bom guardar boas memórias!!
ResponderExcluirObrigada pelo comentário. Bjus
ExcluirBem legal, postado desse jeito!
ResponderExcluirBem legal, postado desse jeito e com sua simpática introdução
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