A alma desiludida,
Desencantada da vida,
Deixa um gosto amargo na boca,
Que nem o mel mais doce
Consegue enganar.
O frio que sinto agora,
Não é o que entra nos ossos,
E acalma com o sopro do aquecedor.
É um frio que vem de dentro para fora,
E me faz como boba chorar.
Levaram tudo de mim,
A paz, a alegria,
A vontade de viver,
De romper barreiras,
De ir além do que podia suportar.
Sinto-me vazia por dentro,
Mas ter essa clareza
Já é se rebelar,
Vou passo a passo pegando o embalo,
Para voltar a caminhar.
Só morre quem se acomoda,
E eu não vou me acomodar.
Só envelhece
Quem de si esquece,
E eu quero me lembrar.
Não tenho medo das sombras
A minha luz vem do coração,
Das minhas lembranças da infância,
Da menina que um dia fui
E nunca deixarei de ser.
Lilia Maria
Desencantada da vida,
Deixa um gosto amargo na boca,
Que nem o mel mais doce
Consegue enganar.
O frio que sinto agora,
Não é o que entra nos ossos,
E acalma com o sopro do aquecedor.
É um frio que vem de dentro para fora,
E me faz como boba chorar.
Levaram tudo de mim,
A paz, a alegria,
A vontade de viver,
De romper barreiras,
De ir além do que podia suportar.
Sinto-me vazia por dentro,
Mas ter essa clareza
Já é se rebelar,
Vou passo a passo pegando o embalo,
Para voltar a caminhar.
Só morre quem se acomoda,
E eu não vou me acomodar.
Só envelhece
Quem de si esquece,
E eu quero me lembrar.
Não tenho medo das sombras
A minha luz vem do coração,
Das minhas lembranças da infância,
Da menina que um dia fui
E nunca deixarei de ser.
Lilia Maria
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