Não sei se estou no topo
Ou se já rolei a ribanceira
Não sei mais nada nesta vida.
Não sei se vivo apertada
Ou se o que me aperta é a morte
Não sei se sou uma pessoa com sorte
Ou se a sorte foi lançada.
Eu vivo de chofre,
No embalo,
Falta chão na minha plataforma.
E vamos de tropeço em tropeço
Buscar um ponto de parada.
Aí sim encontro a calmaria,
Mas será só por um momento,
O tempo de buscar fôlego,
E voltar à corenteza.
Lilia Maria
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