Vou trancar portas e janelas
Até cessar o vendável,
Que me sacode dos pés à cabeça
E me arrasta pelo quintal.
Vou morrer mais uma vez
E renascer na água fria
Que gela o coração
E cola meus pés ao chão.
E depois na calmaria
Vou continuar a sorrir
Com o sangue que corria nas veias
Se esvaindo pelos poros
E marcando cada passo do caminho
Com rubros rastros deste crime
Que acabo de cometer.
Matei o amor em seu leito branco,
Rebento do ventre aberto em flor.
Não tenho mais nada,
Só pesar e amargor.
Lilia Maria
Nem sei porque este poema foi escrito em 14/09/2010. Não me lembro mais... E quer saber a verdade? Não quero lembrar. Coisas tristes foram feitas para serem esquecidas.
Até cessar o vendável,
Que me sacode dos pés à cabeça
E me arrasta pelo quintal.
Vou morrer mais uma vez
E renascer na água fria
Que gela o coração
E cola meus pés ao chão.
E depois na calmaria
Vou continuar a sorrir
Com o sangue que corria nas veias
Se esvaindo pelos poros
E marcando cada passo do caminho
Com rubros rastros deste crime
Que acabo de cometer.
Matei o amor em seu leito branco,
Rebento do ventre aberto em flor.
Não tenho mais nada,
Só pesar e amargor.
Lilia Maria
Nem sei porque este poema foi escrito em 14/09/2010. Não me lembro mais... E quer saber a verdade? Não quero lembrar. Coisas tristes foram feitas para serem esquecidas.
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