Se pedirem a um técnico para descrever a
água, dentro do seu raciocínio cartesiano, descreve o líquido como uma
reação química e chega aos elementos básicos, que individualmente não são
água. Fim. Este é o limite. A água foi descrita de forma incontestável.
Mas
se o mesmo for pedido a um pensador, este não olha o líquido em si, mas
o imagina contido em um recipiente e questiona a sua origem sem,
contudo, olhar para a água. Como tudo depende de onde viemos, o que
chama sua atenção é o fato de que estamos envolvidos pela água por
dentro e por fora. Chega, então, à conclusão de que a água é
onipresente, mas como só Deus é onipresente (lógica de primeira ordem)
então a água é Deus. Parece obvio que isto não tem fim... Ou tem, só que
a água acabará esquecida no meio do caminho.
Em geral, tudo aquilo que acaba sendo explicado com uma bela equação matemática toma ares de verdade irrefutável.
Este texto foi adaptado (quase compilado) de um e-mail recebido do colega de turma da pós-graduação e amigo Sidney Castro.
Em geral, tudo aquilo que acaba sendo explicado com uma bela equação matemática toma ares de verdade irrefutável.
Este texto foi adaptado (quase compilado) de um e-mail recebido do colega de turma da pós-graduação e amigo Sidney Castro.
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